Verdade ou não, um país costuma treinar sua equipe olímpica de natação soltando um tubarão na piscina. Nesse caso, quem sobreviver vai com certeza ganhar a medalha de OURO. Porém, até hoje, ninguém daquele país foi para as Olimpíadas, afinal todos os que acreditaram que isso seria possível foram engolidos vivos.
A presença de um “tubarão” simbólico, extremamente ameaçador, nos leva a empreender mudanças o quanto antes. Geralmente é necessário algum tipo de “ameaça” para iniciar o processo de mudança. Simbolicamente o “tubarão” representa o fator que obriga uma pessoa ou casal a mudar suas atitudes para escapar de seu ataque. A presença do tubarão gera o medo que corresponde a algum tipo de perda: de qualidade de vida, da posição conquistada, de um amor e inclusive da própria exis tência. Em alguns casos, a possibilidade de uma separação conjugal é o tal tubarão que exige alterações profundas na relação consigo mesmo e com o outro.
O grande desafio de casais que participam de encontros de casais ou buscam psicoterapia é lidar com a mudança e criar as condições para planejá-la e conduzi-la, evitando ser atropelado por um “tubarão”. Uma coisa é verdade: o que parece ser destruidor pode estar nos dando o material necessário a uma “RE-construção” que é possível após a demolição.
Sei que a presença de um tubarão no horizonte pode ser útil, configurando-se como um grande empurrão para nos levar a irmos além de nós mesmos e conquistarmos espaços na vida, até então distantes. Deus criou os tubarões e não foge deles, podendo desse modo usar esse meu texto para quem sabe, possibilitar que você corra para os braços dEle e conte com a Sua ajuda!
© Jan 2010 Ademir Teixeira de Freitas
1 comentários:
Tubarões precisam fazer parte de nossas vidas mesmo? É difícil, mas Deus nos ajuda.
Beijos a vocês.
Mônica
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