FAMÍLIA: RAÍZES E FRUTOS

bem-vindo

Este espaço visa apontar caminhos que possibilitem que o casamento e a família sejam vivências humanas das mais gratificantes. Para tornar agradável, atraente e cativante o tempo vivido em família, é preciso saber escutar e compartilhar momentos. A felicidade não é um presente que o casal recebe no dia do casamento, mas algo que é construído no espaço conjugal. Viver bem em família é como um trabalho artesanal de construção diária. Há tempos, o psicólogo norte-americano, Carl Rogers, dizia que “a união entre um homem e uma mulher precisa ser trabalhada, construída e constantemente revigorada pelo crescimento dos dois”. Nossa oração a Deus é que cada casal saiba extrair o sentido da vida de cada momento, situação, desafio ou conquista para registrá-las nas páginas do álbum da história familiar.

A ICPB Santo André realizou, em 16/06, com os casais da igreja, o Jantar do Dia dos Namorados.
 Foi um Jantar Mineiro. 
Tinha mineirinho de verdade... Causos mineiros... Música mineira... 
Foi ótimo!!!! 
Cerca de 40 casais participaram do evento. 
Quem não foi, PERDEU!!!!!!











  

Parabéns à equipe de "Casal e Família" pelo sucesso do evento!
Pr. Ademir

A nossa igreja em Campinas reuniu 55 casais num descontraído encontro, ocorrido dia 20 de maio de 2012. Nossos agradecimentos ao Pr. Jair e sua esposa Miriam, bem como ao Moysés e esposa.




Encontro de Noivos


Dia 24 de março de 2012, realizamos mais um Encontro com Noivos, desta feita com o tema "Falando a mesma língua". Abaixo os casais participantes (da esquerda p/ direita):
Eloá e Willian; Michele e Fábio; Paula e Duca.

Acampamento de Carnaval 2012


Palestra dada no retiro espiritual do grupo de adolescentes da ICPB - Santo André/SP,
na chácara Recanto Adoração, Ribeirão Pires/SP, em 19 fev 2012.

Riqueza Debaixo dos Pés


            Em seu livro “O Mito da Grama Mais Verde” (JUERP), Allan Peterson cita um fato apropriado a esta coluna. Havia um homem, de origem persa, que se chamava Ali Hafed. Ele possuía uma fazenda com pomar, campos de cereais e hortas. Fizera muitos investimentos, estava rico e contente. Um dia, recebeu a visita de um velho sacerdote budista. Eles se assentaram perto do fogo, e o sacerdote contou-lhe em detalhes a história da criação do mundo e, concluiu, dizendo que os diamantes eram as pedras preciosas mais raras e valiosas que haviam sido criadas, "gotas congeladas de luz solar". Se Hafed tivesse diamantes, seria o mais rico da terra, poderia obter o que quisesse para si e para a sua família.
            Ali Hafed passou a sonhar com os diamantes, acerca de quanto eles valiam e como seria sua vida se os tivesse. Ele começou a sentir-se pobre, porque tornou-se confuso e descontente por não ter diamantes. Assim, decidiu vender a sua fazenda e, deixando sua família sob cuidados da comunidade, decidiu viajar pelo mundo, em busca de tais pedras preciosas. Viajou pela Palestina, depois ao longo do vale do Nilo e pela Europa, mas nada encontrou. Depois de gastar todo seu dinheiro, chegou a uma praia em Barcelona, Espanha e, ao avistar uma grande onda, jogou-se ao fundo do mar, onde morreu.
            O mais interessante é que o homem que comprou a fazenda de Ali Hafed levou em certo dia, o seu camelo para beber água num riacho existente na propriedade. Qual não foi a surpresa ao se deparar com uma pedra diferente, na qual notou um brilho curioso de luz. Ao cavar a areia com os dedos, encontrou várias das mais belas pedras preciosas: os diamantes. Essa foi a descoberta da mais magnífica mina de diamantes na história da humanidade: a Golconda, na Índia. Os maiores diamantes que enfeitam a coroa da rainha da Inglaterra e as de outros reis vieram dessa mina.
            Quando pensamos na família, não é difícil concluir que por mais problemas que as envolvem, há também nela forças e competências. É de Guy Ausloos (1996) a frase: “Todas as famílias têm competências, no entanto, em certas situações não sabem que as têm ou não sabem utilizá-las, ou ainda estão impedidas de utilizá-las, às vezes, por elas próprias por diferentes razões”.  O seu cônjuge é especial; seus filhos são especiais! Você não precisa de um(a) amante. Muitos procuram, fora do lar, a alegria que pode ser encontrada dentro dele.  Entre os familiares há recursos para tornar as relações mais íntimas, se realmente estiverem empenhados nisso. Os diamantes de Ali Hafed estavam debaixo de seus próprios pés, mas ele não os percebeu, não ou enxergou. Essas riquezas que possibilitam uma família ser feliz estão ao alcance, se cada um de seus membros assumirem uma nova atitude. Um casamento saudável, uma família feliz não acontece por acaso. Tudo o que tem valor compensa o esforço que se faz para alcançá-lo. Se você está tendo dificuldades nas relações familiares ou conjugais, a tendência é focalizar-se nos problemas, e não em buscar soluções. Parafraseando o texto bíblico de Provérbios 31.10, “Se você encontrar uma esposa fiel e dedicada (ou um marido assim), achará um tesouro mais valioso que ouro e pedras preciosas”. Os diamantes estão em seu quintal. Não os deixe passar despercebidos. Não os menospreze. Garimpe-os.

                                                                                                                                 Ademir T. de Freitas
                                                                                                                        Psicólogo (CRP 06/90535)

Curso "Falando de Jesus aos pequeninos" - Monte Sião - MG


Tivemos 82 professores de crianças participando do curso. Foram abordados temas como: Contar histórias, Desenvolvimento psíquico da criança, Cânticos Infantis e Recursos Visuais. Parabéns aos organizadores!


A Autoestima e seu Reflexo nas Relações Familiares


          Pensemos um pouco sobre a importância da autoestima e seu reflexo no casamento e na família. Quem não ama a si próprio, não se sentirá feliz mesmo tendo tudo o que deseja. Já adultos, por que parece que, internamente, muitos de nós somos como uma criança solitária e insegura, que requer proteção, carinho e afeto? De acordo com Winnicott (1896-1971), pediatra e psicanalista inglês, a “mãe suficientemente boa” é aquela que entende quando o choro de seu bebê é um sinal de fome, sede, dor, frio, sono ou se é o desejo de colo e aconchego. Para John Bowlby (1907-1990), autor da teoria do apego, se as sensações vividas pela criança são de conforto, confiança e segurança, surgirá uma relação de apego seguro entre ela e a mãe (ou sua substituta). Caso isso não ocorra, o bebê se sentirá inseguro, estendendo essa experiência para a adolescência e vida adulta. À medida que a criança cresce, vai internalizando essa forma de relação, que será base para estabelecer vínculos com as pessoas.
          As relações sociais (ou familiares) na infância marcam nossa mente, alma e corpo muito mais do que seria capaz de fazê-lo qualquer tatuagem. Não lembramos a primeira vez que mamamos nem quando demos os primeiros passos, entretanto tais experiências tão significativas estão registradas para sempre em nosso inconsciente. Podemos assim entender por que Freud, o criador da Psicanálise, dizia que “A base do amor adulto está na infância”. A família é o primeiro grupo social que oferece uma narrativa sobre quem somos. Na vida adulta, essas vozes continuam ecoando dentro de nós, influenciando nosso jeito de pensar, sentir e agir. Os pais são uma espécie de espelho que refletirá como o filho se sentirá amado. O reforço positivo, elogios e o reconhecimento das qualidades dos filhos são imprescindíveis para a formação da autoestima.
          Antes da Psicologia, a Bíblia já afirmava: “Porque como você se imagina na sua alma, assim você é” (Pv 23.7). Vários de nossos conflitos conjugais e familiares são reflexos do nosso próprio conflito interno. A visão que tenho de mim mesmo determina a maneira como me relaciono com meu cônjuge e meus filhos. Como posso amar aos outros, se não desenvolvi amor à pessoa mais importante da minha vida: eu mesmo? A felicidade tem suas raízes dentro do ser, não exteriormente. Somente pessoas felizes constroem casamentos felizes. O Evangelho também traz cura para a autoimagem ferida e rebaixada quando, ao entendermos o quanto Deus nos ama do jeito que somos, experenciamos interiormente Seu maravilhoso amor. Devemos pensar em nosso valor, tendo como base o espelho do amor de Deus, em vez de ficar se medindo pelos olhos dos outros.
          Paulo escreveu: “Porque somos feitura de Deus” (Ef 2.10). Feitura é vocábulo que vem do grego “poiema”, referindo-se ao trabalho manual feito por um artesão. Somos o “poema” de Deus, sua “obra de arte”. Jesus disse: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39). Se não me amo, como amarei as pessoas? O apóstolo João escreveu (1Jo 4.19) – “Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro”. Quando nos abrimos para o amor de Deus, sentimo-nos amados de modo pleno e podemos amar mais as pessoas, principalmente, os nossos familiares. Sendo que Deus nos ama e nos aceita como somos, devemos nos questionar: “Por que não amaremos a nós mesmos”? É de Richard Bach, autor do livro “Fernão Capelo Gaivota”, a frase: “Durante muitos anos esperamos encontrar alguém que nos compreenda, alguém que nos aceite como somos, capaz de nos oferecer felicidade apesar das duras provas. Apenas ontem descobri que esse mágico alguém é o rosto que vemos no espelho". 

Ademir T. de Freitas
Psicólogo (CRP 06/90.535)